quinta-feira, 1 de abril de 2010

Clínica G

Pagar a conta do almoço, apressar o passo,...opa, lincença, entrei, sentei. Aula à tarde até às três e meia. Dia atípico. Tenho médico às três, o que significa sair mais cedo para ir ao médico e na volta estudar.

Ao chegar na clínica, sim, eu tenho pediatra ainda, acho que é até os 20. Não? tudo bem..Me deparo com um cara segurando um bebê no colo, até aí nada de anormal. Dei aquela reparada da cabeça aos pés, e até que era bonito. O bebê era uma mistura de índio com japonês. Uma graça! Do tipo de criança que eu gosto, não fala, não se mexe muito, não respira (exagerei).

A clínica estava praticamente vazia, o que tornou aquela criança o centro das atenções. Esperando pela mãe entrar a qualquer momento na clínica, entra um homem. Até o tal momento notei que o suposto pai do menino nem era tão másculo assim, mas isto é uma questão de ponto de vista. O homem que entrou pegou o menino e o colocou no brinquedinho. Tio, será ? não..

Minha mãe como adora crianças, já puxou papo, e falou, falou falou.. Conversa vai, conversa vem, o pai conta que eles são de Manaus, estão ali só passeando e o menino é adotado, entre outras coisas. Acho que a minha mãe começou a sacar as coisas por ali.
Eu que não perco tempo interagi também.

Minutos depois eles foram chamados, e alguns minutos antes entram duas mulheres na clínica com uma menina no colo. Acho que eu não preciso falar nada. Que clínica gls é aquela, hahaha ? Brincadeiras à parte, embora eu não costume escrever sobre outras pessoas, eu acho que tenho que passar o exemplo à frente. Pessoas que gostam de outras do mesmo sexo e que sabem impor seus diretos à sociedade sem se fazerem de vítimas ou serem tachadas de vulgares/esteriotipadas.

Fui para aula melhor, embora existam muitas pessoas que pensam como se estivessem no século xv, a sociedade de certa forma está progredindo. Ah, e não poderia deixar de comentar. Embora eu não assista BBB por uma questão mais de tempo, para ser franco, eu fiquei sabendo que o Dourado ganhou... Quem torceu para uma pessoa (se é que aquilo pode ser chamado de pessoa) daquele tipo, caiu no meu conceito. Fica o protesto!